quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A triste sina do Hospital Regional de Jataí

Quem passa pela Rua Castro Alves, no Centro da cidade, ou mesmo pela Rua José de Carvalho ou pela Avenida Joaquim Cândido (pista dupla), depara-se com a visão do tradicional Hospital Regional de Jataí de portas fechadas para o atendimento. Vítima de más gestões administrativas, a sexagenária casa de saúde agonizou durante anos por falta de investimentos e escassez de recursos. O “quadro clínico” da unidade apresentou acúmulos de dívidas trabalhistas, previdenciárias e com fornecedores, dentre outras. A consequência foi o encerramento oficial das atividades no dia 12 de agosto de 2011 com a entrega simbólica das chaves por parte da última diretoria (a quem quisesse pegar). Com 60 anos de atividades, completos em 2010, o Hospital Regional primou por oferecer bom atendimento e tratamento de qualidade a população de Jataí e cidades vizinhas. Contanto com uma equipe especializada, o hospital trabalhava com um centro de diagnóstico por imagem dotado de raio X, tomografia computadorizada, densitometria óssea e um completo laboratório de análises clínicas. Além disso, também oferecia uma Clínica Popular com diversas especialidades.


O Hospital Regional de Jataí paralisou suas atividades no dia 12 de agosto de 2011 com uma cerimônia de entrega simbólica das chaves.



Inativo a mais de um ano, as instalações prediais da unidade de saúde vem se apresentando com má aparência e muito sujeira em suas calçadas.



O visual de abandono do prédio do hospital chama a atenção de quem passa pelas ruas e desperta a sensibilidade em quem conhece sua história.



Escassez de recursos e acúmulo de dívida com os funcionários forçaram a última diretoria a declarar estado de inviabilidade administrativa.



A maior fonte de receita do hospital era do convênio com o SUS e isso se tornou insuficiente para arcar com todas as suas despesas de manutenção.



Devido a bloqueios em seu nome, o poder público, através da Prefeitura de Jataí e até o governo de Goiás, estavam tendo que criar meios de repassar ajudas financeiras ao hospital.